sábado, 3 de outubro de 2009

Carta a Lugar nenhum


Não vou mentir penso muito em nós
Mas não vou ouvir a sua voz chamar por mim
Pois nem sei onde estarei
E eu penso em estar perto...
Me vejo olhando olhares suspeitos
Nada tenho além de fé e força
E segredos de mim mesmo que eu mesmo alimento
Hoje eu acordei feliz
Não sonhei e nem sofri
Claro que vi o pote e ansiei por ele
Hoje é saudade
E vaidade!
Quero e despisto
Não nego e acredito
Sou o errado que dará certo
Sem me apressar e nem julgar
Sabendo sempre onde e como chegar
Tratar
Gostar
Derramar
Uma poção de amor e paz
Sempre será assim
Quente como o verão e calmo como o outono
Sendo reconhecido por alguém que sabe me reconhecer
E essa carta não vai a lugar nenhum
Pois nada disso aconteceu assim
Desse jeito!
Do mesmo jeito que eu contei pra ela um dia
Quero voltar para o meu futuro sem esquecer do meu passado!
Vamos então...
Eu canto essa canção só pra te fazer sorrir
E se não realizar
Uma semente de aprendizado irei plantar
Claro,
Para aprender a entender e sonhar!
E o sol nascerá amanhã
Fazendo amanhecer um dia melhor
Onde você encontrará o seu realizar
Mesmo que eu permaneça na ânsia de esperar
A vida me trará o conforto dos versos
E o alento das palavras...
Pois tudo é tão calmo e tranqüilo com você ao meu lado
Que essa carta fica sempre sem destino nenhum...
Mas nem o alguém a que ela se destinaria não vem mais a mim
Nem pra me fazer sorrir
Só pra me fazer amar!